quinta-feira, 28 de junho de 2012

HERMÈS E SUA HISTÓRIA



Salto campeão



Das selas de cavalo às bolsas mais cobiçadas da história, a Hermès, que desembarca neste mês no Brasil, atravessa dois séculos representando o que há de melhor (e mais caro) no mundo do luxo.
Criada em 1837, na França, por Thierry Hermès, a Hermès abre as portas no Brasil neste mês, no shopping Cidade Jardim, cercada de expectativa e, claro, de muito luxo.
O atraso na abertura da loja (que estava prevista para inaugurar em março) só serviu para causar um frisson ainda maior nas mulheres que perdem a cabeça (e o limite do cartão) diante de modelos Kelly, Birkin, Lindy e cia.
Não é de espantar.
Ao longo da história, o mito em torno da grife francesa cresceu na mesma proporção que os seus produtos – apesar de as bolsas serem o maior objeto de desejo da coleção, a Hermès tem desde carrés (os famosos lenços 90 por 90 cm) até objetos para a casa e, suprassumo da exclusividade, produtos sob encomenda – que podem variar de uma caixa para violão ao interior de um carro.
Hermès

Tradição no DNA

A magia que cerca a Hermès e seus produtos mais famosos tem origem numa história muito bem construída.
Empresa familiar, comandada hoje pela sexta geração do clã, representa a tradição acima de qualquer suspeita. A loja parisiense está instalada no número 25 da rue Faubourg Saint-Honoré desde 1880, época em que o filho de Thierry tomou conta dos negócios e passou a vender selas de cavalos para a aristocracia.
Hermès
Representa também o privilégio de ter um produto artesanal (até hoje todas as bolsas são feitas a mão do começo ao fim pelo mesmo artesão, que assina a peça) e raro – não só pelos preços mas também porque, muitas vezes, a demanda costuma ser maior do que a oferta.
“Tudo é feito em Paris e, de lá, segue para as outras lojas do mundo”, conta Richard Barczinski, diretor da Hermès no Brasil.
As compras de cada loja são feitas sempre em Paris duas vezes por ano – mas, se algo acabar e for procurado, é possível fazer pedidos especiais.
Hermès
A demora em conseguir os itens mais celebrados, como a Kelly, uma tradicional bolsa executiva, rebatizada assim em homenagem à atriz e princesa Grace Kelly, e a Birkin, feita especialmente para Jane Birkin (que é coautora da bolsa), gerou uma das maiores lendas envolvendo a Hermès: a fila de espera.
Dizem que não basta ter dinheiro para conseguir as sonhadas bolsas: é preciso amargar uma espera que poderia chegar a três anos – quem não se lembra de Samantha Jones, no seriado Sex and the City, tentando passar a perna no vendedor?
Mas Richard garante que não é bem assim.
“É natural que as lojas mais procuradas demorem mais para ter as bolsas, já que cada uma pode levar até 48 horas para ser feita”, conta. “Mas, em endereços menos óbvios, o estoque pode ser maior.”
Eu mesma, em Portugal, fui pega de surpresa quando, experimentando um bracelete e outro, a simpática vendedora disparou: “Queres ver uma Birkin?
” Ela estava lá, de couro caramelo, à disposição de quem quisesse pagar 5 mil euros. Um consolo?
O Brasil é o único lugar do mundo em que será possível comprar Hermès em até cinco vezes sem juros.

Desembarque no Brasil

Hermès
A loja de São Paulo, a quarta da América Latina (Argentina, Chile e México já têm as caixinhas laranja da marca desfilando pelas ruas há algum tempo), trabalhará com os 14 departamentos da grife, incluindo até a papelaria.
“Conseguimos um mix muito bom de produtos.
Só de bolsas, teremos mais de 40 modelos”, diz Richard, que nem sob tortura revela quantas Birkins e Kellys virão para a abertura.
Sim, porque, se a variedade de produtos é imensa, poucas coisas mexem tanto com a imaginação feminina quanto essas duas bolsinhas – e não se trata de pura loucura consumista, como se verá a seguir.

Loucas por Hermès

Hermès
Se no fim do século 19, a Hermès teve como clientes a aristocracia, a grife atravessou o século 20 como um sinônimo de sofisticação, traduzido na imagem da princesa de Mônaco – que apareceu em 1956 na revista Life usando uma sac à dépêches, rapidamente rebatizada com o seu nome.
Nos anos 1980, a grife conquista um ar despretensioso, sem jamais perder o glamour.
A receita?
A Birkin bag. No século 21, as celebridades se transformam nas maiores garotas-propaganda (Victoria Beckham teria mais de 100 Birkins).
A nova mania?
Dizer que herdou a bolsa — um motivo aparentemente mais tradicional e chic do que pagar muitos euros por uma.

Luxo no túnel do tempo

1837
Thierry Hermès, um fabricante de arreios, abre a Hermès em Paris.
Hermès
1918
Criação de artigos de couro e malas de viagem com os mesmos pespontos usados nas selas.
Hermès
1929
A grife passa a investir em coleções de roupa masculina e feminina.
Hermès
1937
Criação dos famosos lenços de seda — os favoritos de Audrey Hepburn.
Hermès
1951
Surge o primeiro perfume, Eau d’Hermès.
Hermès
1972
Entram em cena os sapatos femininos.
Hermès
1976
Braceletes esmaltados passam a ser fabricados.
Hermès
1984
É criada a Birkin bag (que existe em vários tamanhos: 25, 30, 35 e 40 cm de largura).
Hermès
2000
Porcelanas passam a ser vendidas nas lojas.
Hermès
2007
A Lindy bag é criada.
Hermès
2009
A Hermès chega ao Brasil.
Hermès
Fonte: elle.abril.com.br
Hermès
A tradicional e chique marca francesa HERMÉS, que ficou conhecida mundialmente pela cor laranja, começou sua história em 1837, quando um seleiro, Thierry Hermès, abriu uma loja em Paris onde vendia acessórios em couro como baús para carruagens, selas, rédias, estribos, malas, cintos com porta-moeda, botas e luvas (longas e curtas).
A oficina foi chamada inciialmente de Caléche, que depois daria nome a um dos mais conhecidos perfumes da grife.
Uma das novidades da década de 20 foi o lançamento, em 1923, das bolsas com zíper, uma grande novidade para época.
Ainda nesta década, seu neto, Émile-Maurice, começou a desenhar roupas feitas de couro de veado. Isto culminou com o lançamento da primeira coleção feminina no ano de 1929.
O principal negócio da empresa era a produção artesanal de peças de couro, apesar de ter-se tornado famosa por dois produtos: lenços de cabeça com motivos eqüestres e a bolsa de couro em forma de trapézio chamada “Kelly”.
Esta bolsa deve a Grace Kelly a fama internacional. A bolsa de couro Grace Kelly foi criada em 1935 e tinha um formato que lembrava um trapézio e a alça curta.
O nome, adotado oficialmente em 1956, foi uma homenagem da marca à princesa de Mônaco porque ela jamais se separava da sua bolsa da HERMÉS, principalmente em suas frequentes aparições na cultuada revista Life.
Atualmente a marca é comandada pela quinta geração da família e dita tendência com suas coleções elegantes e Sóbrias.
Fonte: reidamoda.wordpress.com


Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-hermes/hermes.php#ixzz1z6hGZXDu

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