A história da máquina de escrever apresenta quatro fases distintas, estas fases mapeiam toda a trajetória desta grande invenção a qual revolucionou a sociedade e todos os segmentos ligados a escrita até então feita de forma manual.
A Pré História da Máquina de Escrever
1714/1800
Até o ano de 1714 a máquina de escrever estava em um estágio totalmente embrionário, tais máquinas eram engenhos mecânicos muito rudimentares, mas os mesmos representavam um avanço tecnológico em sua época. Em 1714 na Inglaterra Henry Mill registrou a primeira patente para uma máquina de escrever, de forma oficial máquina foi construída por ele. Até 1800 muitas tentativas foram feitas por diversos inventores mas os resultados eram negativos, mas a máquina estava evoluindo lentamente. Fazia-se urgente no campo da escrita uma máquina que solucionasse a tão árdua tarefa de escrever, até então feita de forma manual a qual era lenta e cansativa. Ainda iriam se passar 160 anos para que tal máquina fosse finalmente fabricada mas a história estava em curso.
Protho História da Máquina de Escrever
1800/1850
Neste período a máquina de escrever apresentava alguns avanços significativos em relação as máquinas que a antecederam. Mas as mesmas ainda estavam longe de escrever da forma plena como seus inventores esperavam este feito conseguir. Algumas das máquinas que na época estavam em curso para tal feito: Pena Ktipográfica de Xavier de Projean(1830), Tipógrafo de William Austin Burt(1829), J.H.Cooper, Fairbanks, Jones, Pelegrino Turri, Pedro Foucault, também faz parte deste grupo o padre brasileiro Francisco João de Azevedo(1868) Muitos eram os inventores que tentavam aperfeiçoar seu invento para torná-lo prático e funcional, a ponto de ser industrializado e tido como a solução final para a escrita artificial.
Máquina de Emprego Prático
1850/1870
Neste período as máquinas de escrever apresentavam grandes avanços no campo das idéias mecânicas, essas máquinas apresentavam excelentes resultados. Contudo poderiam dizer que essas máquinas não eram práticas, pois as mesmas não produziam trabalhos perfeitos, nem apresentavam resultados em tempo eficiente. Seu mecanismo era muito complicado e de alto custo, alguns exemplos: a máquina de Oliver T. Eddy, José Ravizza, Elli Beach, Francis, John Pratt e outros muitos inventores. A máquina de escrever estava a quatro anos de ser lançada no mercado de forma industrializada e a mesma ainda enfrentaria oposições como em 1450 que J. Gutenberg enfrentou quando este apresentou ao mundo sua invenção que revolucionou todo o método que até então era usado na época para escrever.
Máquinas Fabricadas Industrialmente
A partir 1874

Também existia a escrita feita através da prensa gráfica, mas os textos tinham que ser montados em clichês ,uma espécie de moldura na qual o texto era montado manualmente letra por letra, este era um árduo trabalho e tinham que ser feitos testes de nitidez para ver se não haviam tipos imperfeitos estes tinham que ser trocados.
Esse trabalho era desenvolvido em gráficas através de prensas manuais e em tempos mais modernos foi aplicada nestas maquinas motores elétricos que por sua vez tornou o trabalho mais rentável e menos cansativo.
Esse trabalho era desenvolvido em gráficas através de prensas manuais e em tempos mais modernos foi aplicada nestas maquinas motores elétricos que por sua vez tornou o trabalho mais rentável e menos cansativo.
Não quero nesse momento aprofundar-me no capitulo da história da escrita mecânica através da impressão gráfica, pois a prensa de Gutenberg foi colocada em uso em 1450. Antes disso toda escrita era feita de forma manual, a vantagem da escrita através da impressão estava no seguinte fato. A partir do texto montado eram impressas um número sem limites de copias e isto revolucionou o mercado da escrita.
Mas ainda persistia a necessidade de uma máquina que escrevesse de forma manual e que a mesma tivesse tipos gráficos independentes os quais pudessem ser acionados manualmente ao comando de um simples toque como o piano, uma tecla para uma letra.
Por muito tempo partiu-se da ideia que tal máquina seria como um piano pois o piano tem para cada tecla uma nota, a máquina teria um teclado semelhante. Cada tecla deveria imprimir uma letra por isso muitos protótipos se assemelhavam com pequeninos pianos. Alguns exemplos de máquinas as quais partiam do principio básico piano: Wheatstone (1851), Francis (1857), Ravizza (1857)
Inicialmente desenvolveu-se a parte das barras de tipo móvel em sua maioria estes batiam de baixo para cima e de forma rudimentar a partir de 1858 as máquinas de escrever começaram a tomar formas e design dos mais diferentes tipos. A máquina de escrever ainda era um sonho de pessoas que acreditavam que estavam próximos de inventá-la, o maior problema era desenvolver mecanismos para colocar o papel de forma que este permanecesse estável durante a impressão, outro problema era o espaço entre as letras um tanto irregular, as máquinas até então só escreviam em maiúsculas, haviam muitas barreiras a serem superadas.
O clamor da sociedade era tanto que em 1862 e em 1867 a revista Scientific American publicou um artigo que conclamava: "Quem irá inventar a máquina de escrever? Salientava a necessidade de tal invenção ser finalmente concretizada de forma prática. Citava uma máquina de pequeno porte economizadora de trabalho com grande velocidade através de maquinismo como a agulha e com uma letra legível e compreendida.
O clamor da sociedade era tanto que em 1862 e em 1867 a revista Scientific American publicou um artigo que conclamava: "Quem irá inventar a máquina de escrever? Salientava a necessidade de tal invenção ser finalmente concretizada de forma prática. Citava uma máquina de pequeno porte economizadora de trabalho com grande velocidade através de maquinismo como a agulha e com uma letra legível e compreendida.

Certo dia um outro amigo este também mecânico observando o funcionamento de tal máquina fez o seguinte comentário: "porque não fabricar uma máquina que escrevesse letras e palavras e não somente números." Este amigo era Carlos Glidden o qual viria a associar-se ao grupo no desenvolvimento de construir uma máquina de escrever que realmente superasse todas as outras que até então não apresentavam bons resultados. A partir desta data os três amigos começaram a trabalhar no projeto de desenvolver tal máquina, o primeiro modelo foi fabricado em 1867 e patenteado em 1868.
Enquanto aperfeiçoavam a máquina escreviam cartas comerciais testando sua escrita e funcionamento, tais cartas tinham como finalidade criar interesse e conseguir ajuda financeira para dar continuidade ao novo invento, fabricação e a venda da máquina de escrever. Uma destas cartas chegou as mãos de James Densmore de Meadville (Pennsylvania), que como antigo impressor se interessou imediatamente pelo assunto e associou-se ao invento pagando todas as despesas até então realizadas e a fez no escuro sem conhecer os inventores e nem a máquina a qual só veio a conhecer em 1868. A mesma apresentava diversos defeitos precisava de aperfeiçoamentos e modificações pois não se tinha nada semelhante para comparar seu desempenho.
Samuel W. Soule se retirou do projeto em 1868 ficando então Sholes e Densmore, durante seis anos eles consultaram técnicos em mecânica, pessoas ligadas ao meio da grafia artificial, como telegrafistas gráficos, taquígrafos e outros para avaliar a utilização da máquina nos negócios. Consultaram Thomas Alva Edison do qual receberam ajuda para o aperfeiçoamento da máquina já que o mesmo também trabalhava em um projeto próprio de uma máquina de escrever mais tarde conhecida com o nome de mimeógrafo de Edison. Nessa época eles haviam enviado alguns modelos de suas maquinas a órgãos ligados a escrita tais como cartórios, correios, telegrafistas, para avaliar sua utilidade de forma prática no uso comercial. A máquina estaria exposta de certa forma ao público, podendo as pessoas conhecer a máquina que despertava a curiosidade de todo o meio ligado à escrita, tornando popular aos olhos do público em geral. Foi nessa época que Sholes batizou seu invento de máquina de escrever, por volta de 1873 a máquina estava bem avançada, estava pronto um modelo tido como apto a ser industrializado para isto precisavam de um fabricante estabelecido, James Densmore entrou em contato com E. Remington and Sons e apresentou os fatos relativos a invenção. Declarou que possuía um modelo para demonstração e pediu uma entrevista e uma oportunidade para apresentar o modelo. A máquina foi levada a Ilion (New York) e apresentada aos Remingtons que após algumas reuniões compraram a invenção em 1º de março de 1873 e foi assinado um contrato de simples fabricação.
Nessa época Sholes vendeu sua parte a Densmore por U$ 12.000 dólares apesar de ser uma boa quantia foi tudo que ele recebeu pela tão maravilhosa invenção que estava para eclodir no mundo dos negócios dentro de mais sete anos. A máquina ainda necessitava de aperfeiçoamentos e logo depois Densmore vendeu sua parte a Remington and Sons aceitando um contrato de Royalty, por via deste contrato Densmore ganhou muito mais que Sholes. Quando Densmore retirou-se do projeto este foi assumido por William K. Jenne um brilhante engenheiro mecânico. Jenne estava destinado a suceder Sholes no campo das idéias mecânicas. Em 1873 foi dado o início a fabricação da máquina de escrever. Começa aqui um novo período na história da evolução da escrita artificial através de elemento de mecanografia. No ano de 1874 é lançada a máquina de escrever de forma comercial com o nome Typewriter ou também conhecida como Remington 1.
Samuel W. Soule se retirou do projeto em 1868 ficando então Sholes e Densmore, durante seis anos eles consultaram técnicos em mecânica, pessoas ligadas ao meio da grafia artificial, como telegrafistas gráficos, taquígrafos e outros para avaliar a utilização da máquina nos negócios. Consultaram Thomas Alva Edison do qual receberam ajuda para o aperfeiçoamento da máquina já que o mesmo também trabalhava em um projeto próprio de uma máquina de escrever mais tarde conhecida com o nome de mimeógrafo de Edison. Nessa época eles haviam enviado alguns modelos de suas maquinas a órgãos ligados a escrita tais como cartórios, correios, telegrafistas, para avaliar sua utilidade de forma prática no uso comercial. A máquina estaria exposta de certa forma ao público, podendo as pessoas conhecer a máquina que despertava a curiosidade de todo o meio ligado à escrita, tornando popular aos olhos do público em geral. Foi nessa época que Sholes batizou seu invento de máquina de escrever, por volta de 1873 a máquina estava bem avançada, estava pronto um modelo tido como apto a ser industrializado para isto precisavam de um fabricante estabelecido, James Densmore entrou em contato com E. Remington and Sons e apresentou os fatos relativos a invenção. Declarou que possuía um modelo para demonstração e pediu uma entrevista e uma oportunidade para apresentar o modelo. A máquina foi levada a Ilion (New York) e apresentada aos Remingtons que após algumas reuniões compraram a invenção em 1º de março de 1873 e foi assinado um contrato de simples fabricação.
Nessa época Sholes vendeu sua parte a Densmore por U$ 12.000 dólares apesar de ser uma boa quantia foi tudo que ele recebeu pela tão maravilhosa invenção que estava para eclodir no mundo dos negócios dentro de mais sete anos. A máquina ainda necessitava de aperfeiçoamentos e logo depois Densmore vendeu sua parte a Remington and Sons aceitando um contrato de Royalty, por via deste contrato Densmore ganhou muito mais que Sholes. Quando Densmore retirou-se do projeto este foi assumido por William K. Jenne um brilhante engenheiro mecânico. Jenne estava destinado a suceder Sholes no campo das idéias mecânicas. Em 1873 foi dado o início a fabricação da máquina de escrever. Começa aqui um novo período na história da evolução da escrita artificial através de elemento de mecanografia. No ano de 1874 é lançada a máquina de escrever de forma comercial com o nome Typewriter ou também conhecida como Remington 1.



A máquina de escrever da época em que ela foi introduzida de forma comercial em 1874 até os dias de hoje, proporcionou o desenvolvimento da tecnologia, criou milhões de empregos e trouxe outros tantos benefícios para a humanidade. Seus inventores lutaram para superar barreiras, muitos morreram sem poder ver suas invenções até então um simples projeto ou apenas um protótipo a ser industrializados. Eles não imaginavam que sua invenção estaria presente em museus do mundo inteiro, que seus nomes estariam na história e que suas máquinas seriam nos próximos 300 anos ou mais objetos de colecionismo e admiração. Estes homens visionários do futuro estavam criando um capítulo da história, da qual hoje somos testemunhas e da qual faço eu parte como um estudioso dessa história.
FONTE: OLIVEIRA CYPERWRITER
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